A noz, o burro, o sino e o preguiçoso,
Sem pancada, nenhum faz seu ofício:
Esta é fechada, aquele vagaroso,
Um cala, o outro jaz sem exercício;
Mas tanto que o ferro, ou o pau nodoso,
A duros golpes lhes sacode o vício,
O fruto abre, o animal pés amiúda,
O metal clama, o preguiçoso estuda.
In: Seleta de prosa e verso, Alfredo Clemente Pinto.
terça-feira, 19 de maio de 2009
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